Se a política fosse uma peça de teatro, a prefeita Dinair Veloso seria aquela atriz coadjuvante que, mesmo tendo um papel importante, é convenientemente "esquecida" pelos colegas de elenco.
Com uma rejeição altíssima, Dinair tem sido tratada como uma presença indesejada nos materiais de campanha dos próprios aliados. Isso mesmo, aqueles que deveriam estar erguendo sua bandeira estão mais preocupados em não afundar com ela.
Os candidatos a vereadores, que em outros tempos seriam os primeiros a se pendurar na popularidade de um prefeito, agora preferem a segurança de navegar sozinhos. Em vez de estamparem a imagem de Dinair em seus panfletos, decidiram que é melhor manter o foco em si mesmos. Afinal, bater na porta de um eleitor dizendo que apoia Dinair é praticamente pedir para ser enxotado e expulso.
Há quem diga que a rejeição da prefeita é tão alta que até mesmo o ex-prefeito Luciano Leitoa, conhecido por lembrar que o povo existia só em época de eleição, se sentiria pequeno diante de tanta impopularidade.
E nos bastidores, o que se ouve entre os aliados de Dinair é um desânimo enorme. A campanha, que deveria ser uma marcha triunfal rumo à vitória, está mais para um cortejo fúnebre, caminhando para o que muitos acreditam ser uma derrota histórica.
Enquanto isso, os "desaparecidos da campanha" seguem firmes, promovendo-se a todo vapor e deixando a prefeita onde ela aparentemente pertence: no esquecimento.
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