E assim, o ciclo da vida política se encerra para os Coutinhos, uma família que foi, durante décadas, o próprio sinônimo de poder no interior do Maranhão. Quem diria, não é? Os que um dia dominavam os rumos da política, agora se veem afogados em suas próprias divisões e incapacidade de manter o que tanto lutaram para conquistar.
De um lado, temos o "brilhante" Ferdinando Coutinho, que conseguiu a proeza de transformar um legado político em um castelo de areia, desmoronando com a mesma facilidade com que ele tentou manter as aparências.
Sob sua “liderança inspiradora”, os Coutinhos passaram de uma força política inquestionável a uma piada de mau gosto nos corredores do poder.
E não podemos esquecer da jovem herdeira Thaís, que tenta, com grande esforço, carregar o peso de um sobrenome que, no passado, abria portas.
Enquanto isso, Ferdinando e os outros coadjuvantes do clã se contentam em assistir de camarote a ascensão de Fábio Gentil, a quem agora servem, como meros peões.
A política em Caxias não precisa mais dos Coutinhos, e a cada movimento desastroso, a cada aliança forçada, a cada fracasso disfarçado de estratégia, fica mais claro que o destino deste clã é o esquecimento. O que restará? Talvez uma placa enferrujada em algum prédio público, lembrando que, um dia, eles estiveram no topo.
E assim, com um último suspiro, os Coutinhos se despedem, deixando para trás um legado que será lembrado não pela sua grandiosidade, mas pela maneira lamentável como se desintegrou. Fim de uma era? Sim. Mas que era patética.
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